6/11/08
As vezes penso em falar de amor,
mas sou levado a silenciar minha alma
diante da falta de reprocidade da alma alheia...!
Se eu falar de amor ( como as vezes eu quero )
é como se eu subisse ao topo de uma montanha
ou fosse ao deserto e de lá falassse
e derramasse minh alma à toa...!
Eu, as vezes, sou levado a falar de amor...
É como um rio, que represado, suporta calado,
até o instante em que dá,
para no instante sequinte romper-se e inromper,
com suas aquas caudalosas, sobre tudo que encontrar...!
Não sou poeta... Sou apenas alquem que ouviu da vida,
a canção alegre e faceira e que conheceu o amor ( essa
estranha criatura de muitas caras ) e em vez de lhe
fazer amizade, saiu no tapa e no soco! ...
As vezes penso em falar de amor e trago a alma incompreendida
e presa na jaula fria dos dias frios e corridos !
E se eu não falar, seria como a flor encauta e bela, que resolvera nascer junto ao lago que vem secando suas àquas...
Abri minha alma para que o amor jorrasse e lavasse-me e balzamasse-me....
Porém, as tranqueiras dos dias, tornaram as aquas barrentas
e assim não saiu ... apenas entupiu !
Ah como eu queria ser poeta! ...
para consequi fingir a dor que deveras eu sinto !
Porque se eu fosse poeta, faria do amor
- essa estranha criatura de muitas caras -
meu arrimo e meu hino; e louvaria a vida ...
e louvaria os dias ... e até aquela donzela linda,
com seu sorrizo lindo, teria uma poesia minha com seu nome ...!
As vezes penso e falo no amor...
As vezes penso em falar do amor....
Mas, só penso e não falo no amor...!
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e como dói não poder falar do amor...
ResponderExcluircomo dói ter a incompreensão qdo o que precisamos é um ombro... um pouquinho de atenção...
((as palavras me encantam... parabéns msm!))