terça-feira, 26 de maio de 2009

Corpo Celeste

Corpo celeste vagando errante
Perdido solto no cosmo da solidão
Sem teu rumo é astro cadente
Em rota de colisão

Destino incerto, solitário vaga
Para o fundo sem fundo do infinito
Sem tua atração é apenas uma estrela
Pra algum perdido

Atraia-o, com teus raios, atraia-o
Meu sol ! prenda-o com tua gravidade
Traga-o para contemplá-lo e cada pedido
Será, então, verdade.

Seria eu astro celeste, este celeste corpo
Que vaga incerto sem tua atração ?
Seria eu como um cometa, que passa,
E distancia de teu coração ?

domingo, 26 de abril de 2009


Se alquem , por favor, encontrar o amor,
Fale pra ele passar lá em casa,
Pra uma conversa definitiva
E com certeza bem ... bem demorada,
Porque espero sua visita à tempos
De mesa pôsta , de casa arrumada...
Mas ele não apareceu...
Não me ligou ... não me disse nada! ...

Se alquem, por favor, encontra o amor,
Diga-lhe que será bem vindo!
Mas não espere me encontrar alegre
E não espere me encontrar sorrindo,
Pois nesse tempo que ele não veio
A solidão que em minha casa andou vindo...
Vai me encontrar quieto, calado,
Sem palavras para o ando sentindo!

Alquem, por favor, encontre o amor
Pois tudo começa a se destabilizar;
Diga que é caso de vida ou morte
E com urgencia lá em casa passar!
Diga que o poeta calou os seu versos,
Porque de amor queria falar,
Mas toda vez que se cria inspirado,
Era só tristeza ... ... e a alma a chorar !

Quando alquem, por favor , encontrar o amor,
Diga que estarei o aquardando,
Mas que não se prenda pelo caminho,
Para que meu tempo, não se vá acabando,
Antes que de minha casa a alegria se vá
E a alegria e o vigor acabe se afastando,
Deixando-me inutil perante a vida,
Coberto de pó e saudade eu acabe ficando ...!

terça-feira, 31 de março de 2009

Sou apenas poeta, minha linda!

Não sou perfeito, minha linda, sou apenas poeta,
Amante da lua, apaixonado pelas estrelas,
Guiado pelo sorriso das crianças e dos pequenos,
Vivendo a sorver do perfume da flor
O néctar que transformo em versos a ti...

És razão e substância de meus versos,
És minha alegre distração da dor,
Quando posso olhar em teus doces olhos;
És emoção e arma de meus versos
És a razão de minha dor ser tão doída
Pois não me cabe olhar e só te olhar...

O que nos aguarda o amanhã? ... ... ...
Posso consolar-me na esperança,
De que serei, ao menos uma lembrança boa
Ou algo bom que aconteceu em tua vida?

Sinto-me como um fantoche na mão do destino,
Jogando-me onde não posso, querendo quem não posso querer,
Jogando com as regras que não ouso burlar,
Pondo-me numa história que não posso reescrever,
Macerando meu coração com lagrimas, desesperança e solidão
E dando a mim mesmo a beber, outra e outra vez!

Vai entender a vida... você consegue entendê-la?
Pois há regras neste jogo que nem notamos,
Circunstância e momentos que nos afastam
E nos levam pra longe de nosso lugar e sonhos ...

Estou tão cansado de lutar em vão,
Vivenciar sonhos que me são negados,
Amores proibidos; ter que se sujeitar, submeter-se
E não achar forças para romper com as cadeias
Que nos levam presos a um futuro qualquer...

Não tem nada não, minha linda, não tem nada não...
Um dia a vida nos sorrirá (onde quer que estejamos)
E o passado será apenas o passado...tudo passa!
Mas não se esqueça de mim no amanhã,
Quando o dia (a vida) amanhecer belo diante de teus olhos ,
Pois também estarei por aí com a lembrança boa de ti
Para sempre em meu coração... ... ...

Não sou perfeito, minha linda, sou apenas poeta,
Amante da lua, apaixonado pelas estrelas
Guiado pelo sorriso das crianças e dos pequenos,
Sorvendo o néctar das flores e dos sonhos
Para transformá-los em versos eternos a ti...

sábado, 17 de janeiro de 2009

Falar no amor

6/11/08

As vezes penso em falar de amor,
mas sou levado a silenciar minha alma
diante da falta de reprocidade da alma alheia...!
Se eu falar de amor ( como as vezes eu quero )
é como se eu subisse ao topo de uma montanha
ou fosse ao deserto e de lá falassse
e derramasse minh alma à toa...!

Eu, as vezes, sou levado a falar de amor...
É como um rio, que represado, suporta calado,
até o instante em que dá,
para no instante sequinte romper-se e inromper,
com suas aquas caudalosas, sobre tudo que encontrar...!

Não sou poeta... Sou apenas alquem que ouviu da vida,
a canção alegre e faceira e que conheceu o amor ( essa
estranha criatura de muitas caras ) e em vez de lhe
fazer amizade, saiu no tapa e no soco! ...

As vezes penso em falar de amor e trago a alma incompreendida
e presa na jaula fria dos dias frios e corridos !
E se eu não falar, seria como a flor encauta e bela, que resolvera nascer junto ao lago que vem secando suas àquas...

Abri minha alma para que o amor jorrasse e lavasse-me e balzamasse-me....
Porém, as tranqueiras dos dias, tornaram as aquas barrentas
e assim não saiu ... apenas entupiu !

Ah como eu queria ser poeta! ...
para consequi fingir a dor que deveras eu sinto !
Porque se eu fosse poeta, faria do amor
- essa estranha criatura de muitas caras -
meu arrimo e meu hino; e louvaria a vida ...
e louvaria os dias ... e até aquela donzela linda,
com seu sorrizo lindo, teria uma poesia minha com seu nome ...!

As vezes penso e falo no amor...
As vezes penso em falar do amor....
Mas, só penso e não falo no amor...!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Corpo celeste

Corpo celeste vagando errante
Perdido solto no cosmo da solidão
Sem teu rumo é astro cadente
Em rota de colisão

Destino incerto, solitário vaga
Para o fundo sem fundo do infinito
Sem tua atração é apenas uma estrela
Pra algum perdido

Atraia-o, com teus raios, atraia-o
Meu sol ! prenda-o com tua gravidade
Traga-o para contemplá-lo e cada pedido
Será, então, verdade.

Seria eu astro celeste, este celeste corpo
Que vaga incerto sem tua atração ?
Seria eu como um cometa, que passa,
E distancia de teu coração ?